Saiu no Valor de hoje, pág. A11, artigo de Marcelo Neri, “Cenários de crescimento, desigualdade e pobreza”:
Se até 2014 acontecer o que aconteceu entre 2003 e 2008 (ou seja, no Governo Lula – PHA), “é possível obter uma redução da pobreza à metade … de 16% da população para 8%… (O Brasil) já cumpriu a primeira meta do Milênio de fazer a pobreza cair à metade em metade do tempo. Isso significa cumpri-la de novo, em 5 anos, invés de 25 anos.”
A conseqüência é a seguinte: a queda da classe D, que passará de 24% para 20% da população; aumento da classe C (passará de 49% para 56%); e aumento da classe AB, que passará de 10% para 16% da população.
“Ou seja, o cenário auspicioso mostra que se a pobreza cai à metade, a classe AB dobra”.
Marcelo Neri, chefe do Centro e Políticas Sociais do IBRE/FGV, é um dos especialistas em políticas públicas, questões de desigualdade e renda, e um dos primeiros a falar da ascensão da classe C.
domingo, 3 de janeiro de 2010
Dantas tentou com juiz americano o que faz contra De Sanctis
Saiu no Blog do PHA:
Amigo navegante que conhece trechos suculentos da Satiagraha ligou para desejar vida longa ao Conversa Afiada e comentar o cerco que Daniel Dantas montou contra o corajoso Juiz Fausto De Sanctis.
O amigo navegante conta que Dantas tentou também afastar o Juiz Lewis Kaplan da Corte Federal de Nova York, que o julgava (*).
Kaplan disse algumas coisas interessantes sobre o caráter de Dantas.
Que Dantas não tem “mãos limpas”.
Quando leu os argumentos de Dantas, disse na frente do advogado de Dantas: “it stinks” – isso aqui fede.
Esse amigo navegante - que fez leitura minuciosa dos documentos que o Ministro Eros Grau pensa que só ele lê – contou que Dantas queria que o advogado de Nova York tentasse afastar Kaplan.
O advogado se recusou.
Dantas insistiu.
Então, crie um fato que confunda o Juiz.
Que dê um nó na cabeça dele.
O advogado de Nova York não aceitou a sugestão.
E disse que, se Dantas quisesse, ele, Dantas, criasse um fato para entortar a cabeça do Juiz.
Faça o que quiser, disse o advogado, mas não me meta nisso.
Dantas fez.
Foi para a Itália e deu um depoimento falacioso a um Procurador italiano.
Disse que era vítima de perseguição do PT, um partido muito perigoso, que já tinha mandado matar dois prefeitos do próprio PT.
Tirou uma cópia desse depoimento e pediu para anexar ao processo nas mãos de Kaplan.
Aqui no Brasil, esse depoimento serviu a vários objetivos (quase todos escusos).
Nos Estados Unidos, teria o valor de papel higiênico.
Dantas só não foi para a cela ao lado da que abriga Bernie Maddoff, porque os presidentes dos fundos de pensão – Previ, Petros e Funcef – e o BNDES fizeram a patranha da BrOi.
E suspenderam as ações contra ele.
Aqui no Brasil, a coisa é diferente.
Dantas é o Dono do Brasil.
Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
(*) Houve um tempo em que a diretoria da Brasil Telecom que sucedeu Dantas o processou no Brasil e nos Estados Unidos. Depois, veio a patranha da BrOi (**), em que, com dinheiro do trabalhador brasileiro, o dinheiro do FAT, o BNDES e a nova diretoria da Brasil Telecom pagaram o “cala-a-boca” de US $ 1 bilhão a Dantas e desistiram de todas as ações contra ele. Viva o Brasil !
Amigo navegante que conhece trechos suculentos da Satiagraha ligou para desejar vida longa ao Conversa Afiada e comentar o cerco que Daniel Dantas montou contra o corajoso Juiz Fausto De Sanctis.
O amigo navegante conta que Dantas tentou também afastar o Juiz Lewis Kaplan da Corte Federal de Nova York, que o julgava (*).
Kaplan disse algumas coisas interessantes sobre o caráter de Dantas.
Que Dantas não tem “mãos limpas”.
Quando leu os argumentos de Dantas, disse na frente do advogado de Dantas: “it stinks” – isso aqui fede.
Esse amigo navegante - que fez leitura minuciosa dos documentos que o Ministro Eros Grau pensa que só ele lê – contou que Dantas queria que o advogado de Nova York tentasse afastar Kaplan.
O advogado se recusou.
Dantas insistiu.
Então, crie um fato que confunda o Juiz.
Que dê um nó na cabeça dele.
O advogado de Nova York não aceitou a sugestão.
E disse que, se Dantas quisesse, ele, Dantas, criasse um fato para entortar a cabeça do Juiz.
Faça o que quiser, disse o advogado, mas não me meta nisso.
Dantas fez.
Foi para a Itália e deu um depoimento falacioso a um Procurador italiano.
Disse que era vítima de perseguição do PT, um partido muito perigoso, que já tinha mandado matar dois prefeitos do próprio PT.
Tirou uma cópia desse depoimento e pediu para anexar ao processo nas mãos de Kaplan.
Aqui no Brasil, esse depoimento serviu a vários objetivos (quase todos escusos).
Nos Estados Unidos, teria o valor de papel higiênico.
Dantas só não foi para a cela ao lado da que abriga Bernie Maddoff, porque os presidentes dos fundos de pensão – Previ, Petros e Funcef – e o BNDES fizeram a patranha da BrOi.
E suspenderam as ações contra ele.
Aqui no Brasil, a coisa é diferente.
Dantas é o Dono do Brasil.
Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
(*) Houve um tempo em que a diretoria da Brasil Telecom que sucedeu Dantas o processou no Brasil e nos Estados Unidos. Depois, veio a patranha da BrOi (**), em que, com dinheiro do trabalhador brasileiro, o dinheiro do FAT, o BNDES e a nova diretoria da Brasil Telecom pagaram o “cala-a-boca” de US $ 1 bilhão a Dantas e desistiram de todas as ações contra ele. Viva o Brasil !
Eros Grau não tem a única edição da Satiagraha
Como se sabe, o Ministro do Supremo Eros Grau sequestrou de dentro da investigação sobre a Satiagraha as provas obtidas pela Satiagraha.
Nunca antes, na História deste país, se viu tanta violência contra a Justiça.
Clique aqui para ler o que o Conversa Afiada disse sobre o assunto na época.
As provas recolhidas pelo ínclito delegado Protógenes Queiros e sob julgamento do corajoso Juiz Fausto de Sanctis foram apropriadas pela Suprema Corte.
Foi a falência de um dos sinais vitais que levou a Justiça brasileira à UTI, como disse, em agudo artigo, a Procuradora Janice Ascari.
Foi operação que fez parte de um cerco que Daniel Dantas inspirou para destituir De Sanctis e escolher seu próprio Juiz (de preferência na Suprema Corte ).
Com a decisão do Ministro Eros Grau e outra do Superior Tribunal de Justiça, que congelou qualquer ação de De Sanctis contra Dantas, a elite consumou seu Golpe do Estado de Direita: um Golpe desfechado pelo Judiciário, com o silencio cúmplice do PiG (*).
(O Governo Lula, aparentemente, não percebeu ainda em que fria pode se meter com esse Golpe do Estado de Direita – clique aqui para ler “Jobim vazou a ‘crise’ para criá-la” )
Porém, os tempos são outros.
Se Dantas, Gilmar Dantas (**), Eros Grau e os outros juízes de “instâncias superiores” onde Dantas tem “facilidades” pensam que serão capazes de sepultar a Satiagraha, estão enganados.
A Satiagraha adquiriu vida própria.
Não tem edição príncips nem única.
São muitas as Satiagrahas.
Ela deu frutos.
É tão inútil tentar podá-la quanto cortar galhos das árvores da Floresta Amazônia.
Ela vai reaparecer.
Como apareceu o disco rígido da Ministra Ellen Gracie, que não os abriu porque defendia a tese de que “Dantas não é Dantas, mas Dantas”.
A Satiagraha um dia vai aparecer da tribuna da Câmara.
No Blog do Azenha.
Do Nassif.
Na capa da Carta Capital.
No Huffingtonpost, nos Estados Unidos, como prova indelével da inconfiabilidade da Justiça brasileira.
Um dia, quando um ministro da Suprema Corte estiver aposentado, a reler a obra de Henry Miller, será convidado a dar entrevista à Folha (***) sobre o sequestro das provas da Satiagraha (que a Folha, mais tarde, será obrigada a publicar …).
A Satiagraha não é uma investigação policial.
Ela é o “Retrato do Brasil”.
E, dessa vez, Ruy Barbosa não vai queimar os documentos da escravidão.
Ruy Barbosa não conheceu a internet, ministro Grau.
Paulo Henrique Amorim
(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
(**)Repare, amigo navegante como um notável jornalista do Globo (do Globo !) se refere a Ele.
(***) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
Nunca antes, na História deste país, se viu tanta violência contra a Justiça.
Clique aqui para ler o que o Conversa Afiada disse sobre o assunto na época.
As provas recolhidas pelo ínclito delegado Protógenes Queiros e sob julgamento do corajoso Juiz Fausto de Sanctis foram apropriadas pela Suprema Corte.
Foi a falência de um dos sinais vitais que levou a Justiça brasileira à UTI, como disse, em agudo artigo, a Procuradora Janice Ascari.
Foi operação que fez parte de um cerco que Daniel Dantas inspirou para destituir De Sanctis e escolher seu próprio Juiz (de preferência na Suprema Corte ).
Com a decisão do Ministro Eros Grau e outra do Superior Tribunal de Justiça, que congelou qualquer ação de De Sanctis contra Dantas, a elite consumou seu Golpe do Estado de Direita: um Golpe desfechado pelo Judiciário, com o silencio cúmplice do PiG (*).
(O Governo Lula, aparentemente, não percebeu ainda em que fria pode se meter com esse Golpe do Estado de Direita – clique aqui para ler “Jobim vazou a ‘crise’ para criá-la” )
Porém, os tempos são outros.
Se Dantas, Gilmar Dantas (**), Eros Grau e os outros juízes de “instâncias superiores” onde Dantas tem “facilidades” pensam que serão capazes de sepultar a Satiagraha, estão enganados.
A Satiagraha adquiriu vida própria.
Não tem edição príncips nem única.
São muitas as Satiagrahas.
Ela deu frutos.
É tão inútil tentar podá-la quanto cortar galhos das árvores da Floresta Amazônia.
Ela vai reaparecer.
Como apareceu o disco rígido da Ministra Ellen Gracie, que não os abriu porque defendia a tese de que “Dantas não é Dantas, mas Dantas”.
A Satiagraha um dia vai aparecer da tribuna da Câmara.
No Blog do Azenha.
Do Nassif.
Na capa da Carta Capital.
No Huffingtonpost, nos Estados Unidos, como prova indelével da inconfiabilidade da Justiça brasileira.
Um dia, quando um ministro da Suprema Corte estiver aposentado, a reler a obra de Henry Miller, será convidado a dar entrevista à Folha (***) sobre o sequestro das provas da Satiagraha (que a Folha, mais tarde, será obrigada a publicar …).
A Satiagraha não é uma investigação policial.
Ela é o “Retrato do Brasil”.
E, dessa vez, Ruy Barbosa não vai queimar os documentos da escravidão.
Ruy Barbosa não conheceu a internet, ministro Grau.
Paulo Henrique Amorim
(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
(**)Repare, amigo navegante como um notável jornalista do Globo (do Globo !) se refere a Ele.
(***) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
Jobim vazou a “crise” para criá-la
Uma "sargentada" criada pela direitona e amplificada pela Globo, começou com a notícia abaixo:
Saiu na Folha (*), pág. A5, artigo de Janio de Feitas, “Por trás da coincidência”:
“Um episódio que seria do início da semana passada aparece, de repente, em vários jornais no mesmo dia (ontem), em versões não exatamente iguais, mas todas de igual gravidade: uma crise entre as Forças Armadas, por seus comandos e seu original ministro, e o presidente Lula.”
“O Ministro Nelson Jobim fica muito bem na lealdade aos comandantes e ao conjunto das Forças Armadas … Apesar de não ficar tão bem na lealdade ao Presidente da República …”
“Mas, o presidente não ficou e não está bem nesse caso. A rigor, mal, mesmo. No mínimo, porque, contestado e posto sob pressão para alguma forma de recuo – cada versão é, para ele, pior que a anterior.”
“ … há um propósito de agitação política, seguindo a mais inconveniente das receitas conhecidas: com a inclusão das Forças Armadas”.
Saiu na Folha (*), pág. A5, artigo de Janio de Feitas, “Por trás da coincidência”:
“Um episódio que seria do início da semana passada aparece, de repente, em vários jornais no mesmo dia (ontem), em versões não exatamente iguais, mas todas de igual gravidade: uma crise entre as Forças Armadas, por seus comandos e seu original ministro, e o presidente Lula.”
“O Ministro Nelson Jobim fica muito bem na lealdade aos comandantes e ao conjunto das Forças Armadas … Apesar de não ficar tão bem na lealdade ao Presidente da República …”
“Mas, o presidente não ficou e não está bem nesse caso. A rigor, mal, mesmo. No mínimo, porque, contestado e posto sob pressão para alguma forma de recuo – cada versão é, para ele, pior que a anterior.”
“ … há um propósito de agitação política, seguindo a mais inconveniente das receitas conhecidas: com a inclusão das Forças Armadas”.
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