sexta-feira, 16 de outubro de 2009

PMDB fecha a chapa única para a Convenção Municipal de Curitiba dia 24


O PMDB de Curitiba vai permanecer sob o comando do militante Doático Santos. O A decisão foi ontem, 15, durante a inscrição da chapa com os 45 integrantes do diretório e 14 suplentes.

Como 1.º vice-presidente do partido em Curitiba, o governador indicou o ex-candidato a prefeito em 2008 e atual assessor especial Carlos Moreira. O deputado federal Marcelo Almeida, que estava sendo apontado como um dos nomes que poderiam suceder Doático na presidência do diretório municipal, também ganhou assento na executiva.

Ele foi indicado como um dos vice-presidentes setoriais. Almeida está encarregado de fazer um trabalho direcionado na capital visando melhorar o desempenho do partido nas eleições majoritárias do próximo ano.

O deputado estadual Alexandre Curi será reconduzido à presidência do Conselho Político do partido, além de ocupar a segunda vice-presidência da executiva. O deputado federal Rodrigo Rocha Loures fica onde está: continua como terceiro vice-presidente.

Além destes nomes, a comissão executiva do PMDB de Curitiba terá ainda Altino Loureiro (secretário-geral), Ivan Ribas (1.º secretário), João Benjamin Santos (tesoureiro), Sheila Toledo (1.º tesoureiro) e os vogais e vices-presidentes setoriais: Luiz Fernando Delazari, Anselmo José de Oliveira, Luiz Pedro Di Lucca e Antonio Augusto Sávio. Além da lista dos 45 membros do diretório municipal e 14 suplentes, serão indicados também na convenção os trinta delegados à convenção estadual.

O deputado estadual Reinhold Stephanes Junior, que lançou o nome de Marcelo Almeida, não integra a lista dos integrantes do diretório municipal de Curitiba, divulgada ontem pela assessoria de Doático. A justificativa é que Stephanes desrespeita as orientações do partido nas votações da Assembleia Legislativa.

Além de Curitiba, todos os demais municípios do estado devem realizar convenções, avisou ontem o secretário-geral do diretório estadual, João Arruda. O prazo para a inscrição das chapas termina hoje, dia 16.

Brasil é eleito para o Conselho de Segurança da ONU


O Brasil foi eleito nesta quinta-feira para um mandato de dois anos em uma das vagas rotativas do Conselho de Segurança da ONU.

O mandato brasileiro entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2010 e vai até o dia 31 de dezembro de 2011.

É a décima vez que o país ocupa uma posição no Conselho de Segurança, o órgão da ONU responsável pela manutenção da paz e da segurança internacional.

É também a segunda vez que o país ocupa uma vaga rotativa na ONU durante a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva. A primeira foi entre 2004 e 2005.

Vaga

O país será representado pela primeira vez no Conselho por uma mulher, a embaixadora Maria Luiza Viotti, que comanda a missão brasileira na ONU.

O Brasil vem pleiteando há muitos anos um assento permanente no Conselho da ONU, mas, a despeito de ter obtido manifestações de apoio por diferentes países, ainda não alcançou esse objetivo.

Os membros permanentes do Conselho são Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China, que tem direito de veto em qualquer medida votada pelo órgão.

A eleição do Brasil já era esperada e não houve outros concorrentes entre os países da América Latina. Ao todo, 182 países de um total de 183 votaram no Brasil.

As outras nações que obtiveram vagas não-permanentes para o mandato de 2010-2011 foram Bósnia-Herzegóvina, Gabão, Líbano e a Nigéria.

O Brasil e estas nações se somarão a Áustria, Japão, México, Turquia e Uganda, que cumprem mandato relativo a 2009 e 2010.

O país já integrou o Conselho de Segurança da ONU em 1946-47, 1951-52, 1954-55, 1963-64, 1967-68, 1988-89, 1993-94, 1998-99 e 2004-05.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, entre as prioridades brasileiras ao longo de seu mandato estão "a estabilidade no Haiti, a situação na Guiné-Bissau, a paz no Oriente Médio, os esforços em favor do desarmamento, a promoção do respeito ao Direito Internacional Humanitário, a evolução das operações de manutenção da paz e a promoção de um enfoque que articule a defesa da segurança com a promoção do desenvolvimento socioeconômico".