"MP Eleitoral concluiu investigações. Provado que as denúncias feitas contra mim eram falsas e tinham objetivo de forjar armação política.” Beto Richa (PSDB), prefeito de Curitiba, em comentário escrito no Twitter, comemorando o fato de ter sido isentado de culpa mas esquecendo-se de que foram encontrados indícios de caixa 2 em sua campanha
Conclusão da investigação sobre o caso do Comitê Lealdade reacende o pedido de opositores de Beto Richa para que Câmara Municipal apure a campanha tucana
Publicado em 15/10/2009 | Caroline Olinda - Colaborou Kátia Chagas
O bloco de oposição ao prefeito de Curitiba na Câmara Municipal quer usar o parecer da Procuradoria Regional Eleitoral sobre o caso do Comitê Lealdade para reacender a campanha pela abertura de uma CPI para investigar o caixa 2 na campanha de reeleição do prefeito Beto Richa (PSDB). No parecer, o procurador regional eleitoral, Néviton Guedes, conclui que a campanha tucana deixou de declarar recursos à Justiça Eleitoral usados pelo comitê, formado por dissidentes do PRTB. Isso caracterizaria prática de caixa 2. Mas Guedes isentou Richa de qualquer envolvimento no caso.
A oposição busca assinaturas para a abertura da CPI desde junho deste ano, quando vieram à tona as suspeitas de irregularidades na prestação de contas da campanha do tucano. Na época, foi divulgado um vídeo em que 23 pessoas aparecem recebendo dinheiro em espécie (R$ 1,6 mil cada um) de Alexandre Gardolinski, coordenador do Comitê Lealdade – composto por ex-integrantes do PRTB, que deixaram o partido para apoiar Richa na eleição de 2008 (oficialmente, a legenda apoiou Fabio Camargo, do PTB, na campanha para prefeito e não poderia apoiar o tucano). Os dissidentes informaram que receberam os recursos para trabalhar na campanha de Richa, mas isso não aparece na prestação de contas apresentada pelo PSDB à Justiça Eleitoral.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Viadutos entre Curitiba e Fazenda Rio Grande serão prioridades nas obras de duplicação da BR-116
A construção de viadutos na BR-116 entre Curitiba e Fazenda Rio Grande será prioridade na duplicação dos 12 quilômetros que distanciam as cidades. As obras são consideradas urgentes pelo Governo do Estado, pelas prefeituras da região e pela concessionária que administra o trecho.
A definição foi feita em reunião, nesta quarta-feira (18) no Palácio das Araucárias, entre o secretário-chefe de gabinete do Governo do Estado, Carlos Moreira, representantes da concessionária Autopista Planalto Sul, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e prefeitos das cidades que margeiam a BR-116.
“A duplicação de toda a via até a divisa com Santa Catarina é extremamente necessária, mas precisamente no trecho de 12 quilômetros entre Curitiba e Fazenda Rio Grande existem vários gargalos que estão causando problemas econômicos, no cotidiano da população e até na segurança. Fizemos essa reunião para definir prioridades nas obras”, enfatizou Moreira.
Uma das obras citadas por todos no encontro foi a trincheira na vila Pompéia, na divisa entre Fazenda Rio Grande e Curitiba. Em horários de maior movimento – início da manhã e final da tarde – os motoristas demoram uma hora e meia para passar o semáforo e percorrer menos de um quilômetro.
De acordo com o prefeito de Fazenda Rio Grande, Chico Santos, ali forma-se um dos maiores gargalos de infraestrutura na chegada a uma capital de estado. “Enquanto não resolver o problema na vila Pompéia continua o gargalo, por isso essa obra precisa ser priorizada. A duplicação é importante, mas primeiro precisa ser resolvidos alguns problemas pontuais como esta obra”.
A urgência da obra também foi reforçada pelo prefeito de Mandirituba, Antônio Maciel Machado. “Em certos momentos do dia, a viagem que deveria ser de 30 minutos acaba durando mais de uma hora e meia. No final do dia a situação é ainda pior pois as pessoas voltam cansadas e tem que enfrentar uma viagem longa e cansativa para chegar em casa”, disse.
O diretor superintendente da concessionária, Arthur Vasconcellos de Neto, disse que a empresa já está estudando os problemas apresentados pelas prefeituras e que esses estão sendo levados em conta no projeto da duplicação que está em execução. “Devemos antecipar alguma obra considerada prioritária para executar antecipadamente. Principalmente no trecho entre Curitiba e Fazenda Rio Grande”.
INÍCIO DAS OBRAS – Antes anunciada para começar no segundo semestre de 2009, a duplicação só deverá iniciar em meados de 2010. A informação foi confirmada pelo superintendente da AutoPista Planalto Sul. O prazo foi considero insuficiente pelo Governo do Estado.
O secretário Moreira, a pedido do governador Roberto Requião, colocou à disposição da empresa e das prefeituras o corpo técnico do Governo para que a obra comece antes do prazo anunciado pela empresa.
“São obras muito importantes. Nós temos que fazer isso o mais brevemente possível, por isso o Governo do Estado está colocando a disposição dos prefeitos, da concessionária e da ANTT todo o suporte necessário de técnicos para acelerar o início das obras.”
Participaram também da reunião o deputado estadual, Franciso Buherer, o prefeito de Quitandinha, Neco Prado, o prefeito de Rio Negro, Alceu Ricardo Swarowski, o vice-prefeito de Campo do Tenente, Jorginho Quege, o superintendente do DER na região Leste, Ricardo Barros e representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)e Luiz Pedro Di Lucca da SERC-Secretaria de Relações com a Comunidade.
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