terça-feira, 28 de setembro de 2010

Dilma será em 1º de janeiro a mulher mais poderosa do mundo


Jornal The Independent
Tradução:L.P. Di Lucca
A mulher mais poderosa do mundo vai começar a surgir das urnas neste fim de semana. Encorpada e forte aos 63, esta ex-líder da resistência à ditadura militar apoiada pelos EUA (que torturaram) se prepara para assumir seu lugar como Presidente do Brasil.

Como chefe de estado, a presidente Dilma Rousseff terá superado Ângela Merkel, chanceler da Alemanha, e Hillary Clinton, a secretária de Estado dos EUA: o seu enorme país de 200 milhões de pessoas está festejando a sua riqueza do petróleo, taxas de crescimento do Brasil rivalizando com a China, fazendo com que a Europa e Washington possam apenas invejar.

A sua ampla vitória prevista na eleição presidencial do próximo domingo será saudado com grande satisfação por milhões de brasileiros. Ela marca o final da demolição do "estado de segurança nacional", um arranjo que os governos conservadores na Europa e EUA, que já consideraram como o seu melhor artifício para limitar a democracia e as reformas. Essa ditadura manteve um status quo podre, que subjugou uma grande maioria à pobreza na América Latina, favorecendo seus amigos ricos.