sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Apresentação do Projeto Paraná Empreendedor


Justificativa: Contrariando todas as expectativas iniciais, os empresários das micro e pequenas empresas brasileiras conseguem se desenvolver, gerando trabalho e renda para milhares de pessoas, sem apoio e sem ajuda de nenhuma entidade ou instituição.

O Projeto Paraná Empreendedor pretende ser um parceiro permanente do empreendedor e quebrar a atitude recorrente dos governos, desde a proclamação da república até os dias de hoje, de pedir paciência aos pobres enquanto atende às demandas dos ricos.

OBJETIVO

Os objetivos propostos neste projeto são a elaboração do diagnóstico que demonstre à situação atual da micro e pequena empresa e a apresentação de sugestões de melhorias que possibilitem aumentar à produtividade, a qualidade dos serviços prestados, a racionalização dos custos e a participação com envolvimento e comprometimento de seus colaboradores.

PÚBLICO-ALVO

Micro e pequenos empresários em início de atividades empreendedoras individuais e familiares localizados nas cidades do Estado do Paraná.

METODOLOGIA

1.1 Aulas expositivas do professor;

1.2 Apresentação de experiências dos alunos;

1.3 Leitura de textos e estudo dirigido para instrumentalização conceitual e atualização de conhecimentos;

1.4 Fortalecimento da liderança empresarial

1.5 As características empreendedoras

1.6 O seu negócio- benefícios e deveres

1.7 Qualidade de produtos e serviços;

1.8 As linhas de créditos governamentais PROBEM e Banco Social

1.9 Cuidados com os clientes

1.10 Mensuração de valor e preços de mercadorias;

1.11 Exercícios para fixação da aprendizagem e exercícios individuais;

1.12 Debates para o aprimoramento da compreensão e expressão do aluno;

DURAÇÃO, HORÁRIO E LOCAL

A duração do curso é de seis semanas com aulas às segundas-feiras, das 19h30 às 22h30, no Auditório da Secretaria Estadual de Relações com a Comunidade, Rua Deputado Mário de Barros, 1556 (entrada do Bosque do Papa);

CERTIFICADO

Aos participantes de todas as aulas do curso receberão certificação oficial do Governo do Estado do Paraná.



Empresas brasileiras aumentam presença no exterior, diz pesquisa

Dólares

Transnacionais cresceram mais no exterior do que no mercado interno

Apesar da crise econômica mundial, que atingiu o Brasil com mais força a partir do quarto trimestre de 2008, o ano passado registrou um avanço das companhias brasileiras nos mercados globais, com a aquisição de empresas e subsidiárias no exterior, aponta uma pesquisa divulgada nesta terça-feira.

Segundo o Ranking das Transnacionais Brasileiras, elaborado pela Fundação Dom Cabral em parceria com a Vale Columbia Center e com patrocínio da KPMG, 25,32% das receitas das 20 maiores transnacionais brasileiras em 2008 foram geradas em operações com o exterior.

Esse resultado representa um avanço em relação a 2007, quando a proporção das receitas no exterior sobre o total era de 24,16%, e também sobre 2006 (21,54%).

Os ativos no exterior das 20 maiores transnacionais do Brasil somaram R$ 199,52 bilhões em 2008, o equivalente a 27,66% do total. Enquanto o total de ativos dessas empresas cresceu 19,14% de 2007 para 2008, a evolução dos ativos no exterior chegou a 32,13%.

O número de funcionários no exterior também vem aumentando e cresceu 40,92% sobre o ano anterior, chegando a 27,52% do total da mão-de-obra.

Em 2008, o fluxo de investimento brasileiro no exterior realizado pelas transnacionais totalizou R$ 10,8 bilhões, segundo dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid). Esse volume, investido em operações de fusões e aquisições, representa cerca de um quarto do total de investimento brasileiro direto no exterior.

Ranking

O ranking classificou o nível de internacionalização de 41 empresas brasileiras com base em receita, ativos e funcionários no exterior em comparação aos resultados totais.

Ranking das Transnacionais Brasileiras

1. Gerdau (siderurgia e metalurgia)

2. Sabó (autopeças)

3. Marfrig (alimentos)

4. Vale (mineração)

5. Metalfrio (metal-mecânica)

6. Odebrecht (construção)

7. Aracruz Celulose (papel e celulose)

8. Tigre (material de construção)

9. Artecola (química)

10. Suzano Papel e Celulose (papel e celulose)

Fonte: Fundação Dom Cabral

Nesses três indicadores, a taxa de crescimento em relação a 2007 foi maior nas operações internacionais do que nas nacionais.

"As empresas brasileiras cresceram mais no exterior em 2008 do que no mercado interno", diz a pesquisa. "Isso pode se dever a uma possível saturação do mercado nacional, frente a oportunidades de negócios crescentes no cenário internacional."

O ranking das empresas brasileiras mais internacionalizadas é encabeçado pela Gerdau, que tem 63% do total de ativos e mais de 50% das vendas e funcionários no exterior.

Em relação ao ano anterior, a empresa registrou aumento de 49% na receita no exterior, 52% nos ativos e 24% no número de funcionários em 13 países.

Impacto

Apesar do aumento do nível de internacionalização das empresas, porém, a crise mundial teve um impacto sobre as operações, especialmente a partir do quarto trimestre de 2008.

"A crise teve impacto mais visível nas operações internacionais do que nas domésticas, o que fez com que 14 empresas (das 41 listadas no ranking) reduzissem seu índice de internacionalização", diz o coordenador do Núcleo de Internacionalização da Fundação Dom Cabral, Jase Ramsey.

A pesquisa aponta que os resultados econômico-financeiros das operações no exterior ainda são menores do que os registrados no mercado interno, e que as empresas estão mais satisfeitas com o desempenho do mercado doméstico.

De acordo com o levantamento, "apesar dos grandes investimentos durante os primeiros três trimestres de 2008, as empresas vivenciaram a diminuição da demanda internacional, o que resultou em menores margens após setembro".

"Mas a crise também tem criado novas oportunidades, devido a preços relativamente mais baixos de ativos em outros países", afirma Ramsey.

Localização

De acordo com a pesquisa, os países da América Latina concentram 46,23% das subsidiárias das transnacionais brasileiras. Em segundo lugar vem a Europa, com 20,61%, seguida pela América do Norte, com 17,31%.

Segundo Ramsey, na comparação com 2007, houve um aumento da presença na América Latina e diminuição na Europa. Custos de logística, maior semelhança cultural e facilidades de acordos comerciais são citados como fatores que podem influenciar as empresas a concentrar suas atividades em países mais próximos em um momento de crise como o atual.

O impacto da crise varia de acordo com o setor de atuação, mas poderá revelar uma desaceleração na internacionalização das empresas em 2009, segundo a pesquisa.

No entanto, quando questionadas sobre suas expectativas de desempenho para 2010, as transnacionais indicam confiança na recuperação da economia e no futuro crescimento de vendas, lucratividade e market share, tanto no mercado doméstico como no mercado internacional.

Segundo os autores do estudo, apesar de afetadas pela crise, as transnacionais brasileiras "não descartam seu comprometimento com a internacionalização", e a expectativa é de que o fluxo de investimento brasileiro no exterior continue crescendo.

"As transnacionais brasileiras se mostraram bem-sucedidas em sobreviver à crise", diz Ramsey. "E estão cautelosamente otimistas em relação a 2010."