Zé, Pedro e Rique com a bandeira do Clan Di Lucca.
Às 7h00 estávamos no começo da BR-277, marco zero da nossa viagem.
Passando Campo Largo encontramos forte nevoeiro e no pedágio da São Luiz do Purunã a temperatura baixou bastante. No entrocameneto para Porto Amazonas/Irati o frio faziam os meus joelhos bater no tanque de gasolina da Gilda, pois eu contava com um dia mais quente conforme a previsão do SIMEPAR. No laticínios Anilla, em Irati, tive que parar para me abrigar melhor. Colaquei mais um pulover grosso e troqueir as luvas de couro de verão por outras de inverno e chuva.
Nessa parada de 12 minutos nada do Zé e do Rique. Calculei que eles também deveriam ter parado para troca de equipamento de pilotagem.
Quando ainda iniciava os meus preparativos de muda de roupa, passaram três Harley, mas como eu estava no fundo do estacionamento próximo a porta de entrada da lanchonete, não identifiquei os pilotos. Apenas sabia que não eram o Zé e o meu sobrinho.
De Curitiba a Irati são 153 km de estrada e prossegui viagem com parada para reabastecimento em Relógio à 61 km de Irati, ponto padrão dos motociclistas de longo-curso com destino à Foz do Iguaçu.
Quinze minutos depois o nevoeiro dissipou e um sol de outono apareceu e com um trânsito leve na estrada foi possível desenvolver uma velocidade de viagem maior do que fizera até Irati.
Cheguei em Relógio às 9h30 ou 2,5h para percorrer 211 km o que significa uma média de 84,4 km/h. Reabasteci, limpei a bolha (parabrisa) e a viseira do capacete e nada do Zé e do Rique. Segui em frente.
Na chegada a Guarapuava, 54 km à frente de Relógio alcancei o pessoal que havia passado por mim em Iratí. Era o Aluizio, o Eli e o César de Curitiba. Estacionamos no acostamento para nos saudarmos e seguimos viagem juntos.
Quando se anda junto com mais de três motos, o rendimento da viagem cai um pouco. Mas como todos ali são pilotos de longo-curso experientes conseguimos manter uma velocidade mínima de 120km, salvo nos cruzamentos das cidades à beira da estrada.
A segunda parada-padrão é em Laranjeiras do Sul no posta do Hotel Palmeira, onde se realiza os procedimentos de pit stop.
Tentei fazer contato via celular com o Zé mas estava fora de área.
Seguimos viagem e na cidade de Boa Vista eu vinha atrás a uma distância de uns 150 metros do resto do grupo. Na minha frente tinha um caminhão seguido por um Corcel II, dei pisca para a esquerdae comecei a ultrapassar quando o Corcel sem olhar no retorovisor e sem dar ceta de pisca tirou o carro para ultrapassar, freiei forte, a moto derrapou com a traseira, soltei o freio e joguei a moto para a esquerda passando por cima dos redutores de velocidade do olho de gato em plástico duro. A moto voou para cima dos artefatos e consegui desviar do meio-fio do trêvo jogando, muito suavemente, a Gilda para a direita para não perder o equilíbrio, e aos poucos ir contornando a rua de retorno, provavelmente na contramão, no sentido da minha mão direita, entre o gramado da valeta e o asfalto do trêvo e retornei à pista da BR-277. Até agora não sei como consegui, mas com certeza o meu anjo-da-guarda é ótimo piloto.
Pedro, como é que vc fez para colocar a referncia para localizar a foto? Ensina o truque índio!
ResponderExcluirFiquei com o Diário aberto numa outra janela
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