- MEMÓRIA
- Ganhando ou perdendo permaneço militando no PMDB
- NOVA GERAÇÃO deve começar a assumir o Partido.
- Resgatar antigos filiadosMILITÂNCIA PARTIDÁRIA – a problemática concreta da militância envolve algumas considerações fundamentais: Como dizia Brecht, é importante ensinar “coisas velhas” como se fossem sempre novas, porque “poderiam ser esquecidas e consideradas válidas apenas para tempos já transcorridos. A MILITÂNCIA é uma das atividades mais elevadas e enriquecedoras do espírito humano, que emancipa as mentes de explorados e oprimidos, expande suas potencialidades frente a alienação nas relações sociais. Falamos da vocação pública de homens e mulheres capazes de se armar com o que existe de mais avançado na consciência social. De construir, pelo laborioso processo da organização, o instrumento mais elevado da ação por um novo poder político, e de levar a luta pela elevação do nível de consciência, organização e mobilização dos trabalhadores e do povo, através de ingente trabalho de esclarecimento, pedagogia, e politização. Enfim, servir ao povo, à Pátria, em busca da solidariedade social, por intermédio da luta política, está no horizonte de nosso tempo onde sempre esteve nos tempos modernos: absolutamente imprescindível.
A unidade básica e constitutiva da
organização social é o militante.
É preciso um grande esforço para
lidar de modo realista com a perspectiva militante, encontrar
caminhos mais largos para desenvolvê-la.
Trata-se de abrir o Partido para
fora - falar mais amplamente com a sociedade, na linguagem do tempo,
- e abri-lo também para dentro – dando conteúdos e formas mais
variadas e ricas à sua vida interna.
Alguns militantes já se foram,
deixaram o Partido, mas guardam para com ele, na maioria das vezes,
relação de respeito continuando simpatizante e sendo seu eleitor e
amigo.
Devemos as vésperas de processos
eletivos, mobilizar este contingentes de filiados, que não estão
integrados regularmente no processo partidário?
O universo de filiados, por sua vez,
é campo para permanente esforço de ativação para as batalhas que
travamos e campanhas que realizamos. E é celeiro para trazer novos
contingentes à esfera da atividade organizada do Partido, visando
adquirir maior musculatura militante. É uma dialética única e
integrada, um processo vivo e permanente.
Devemos ter sempre presente à
dialética entre militantes e filiados. Numa dessas pontas, a do
caráter e perfil da militância, se quer abarcar suas diversas
condições e seu maior grau de variação no tempo e lugar,
precisará ser definida a cada processo, mediante cadastramento
regular nas Conferências. Isso nos propõe designar as normas
democráticas de legitimação de sua participação nos processos
deliberativos do Partido, aprimorando inclusive os mecanismos de
identidade de sua condição militante e de estar em dia com suas
obrigações partidárias.
“A militância também tem uma
dimensão substantiva, a práxis. "Atividade livre, universal,
criativa e autocriativa, por meio da qual o homem cria (faz, produz)
e transforma (conforma) seu mundo humano e histórico e a si mesmo"
(segundo o Dicionário do Pensamento Marxista), a práxis remete aos
objetivos mais nobres e libertários do projeto socialista. Atividade
consciente que permitiria aos seres humanos se assenhorearem do
controle de seu próprio destino, a práxis eliminaria as causas
sociais das injustiças e sofrimentos e possibilitaria o pleno
desenvolvimento das potencialidades humanas.
Esta compreensão foi enriquecida,
nas últimas décadas, por movimentos que procuram alterar as
relações de poder de gênero, raça e opção sexual.”
O Partido deve procurar ser a
consciência avançada do nosso tempo, Partido da vocação política
transformadora que não recusa os embates do cotidiano, mas os
canaliza para um projeto político global; Partido que dá prioridade
à ação política de massas, como forma principal de luta; Partido
que busca apresentar-se à sociedade de forma contemporânea.
Os partidos políticos são
instâncias associativas permanentes e estáveis, dotadas de
ideologia e programa político próprios, destinadas à
arregimentação coletiva, buscando, em último plano, conquistar o
controle do poder político, seja pela ocupação de cargos ou
influência nas decisões políticas.
Nas Eleições proporcionais, via de
regra, salvo na ocorrência de aberrações em que o candidato atinge
diretamente o quociente eleitoral, qualquer pessoa eleita no sistema
proporcional depende do conjunto de candidatos.
INFIDELIDADE PARTIDÁRIA – Devemos
ressaltar que a infidelidade partidária verifica-se não apenas
quando o candidato eleito se desliga do partido que o elegeu, mas
também pela desobediência aos princípios doutrinários e
programáticos, às normas estatutárias e às diretrizes
estabelecidas pelo partido como fundamentais. Por tudo isso,
acredita-se que a infidelidade partidária é extremamente
prejudicial ao fortalecimento da democracia, e que uma modificação
do crescente número de mudanças de partidos só se realizará
mediante a elaboração de normas que estabeleçam punições mais
severas aos representantes infiéis, tais como a perda do mandato
para o deputado ou senador que deixar o Partido sob cuja legenda se
elegeu, ou que cometer grave violação da disciplina partidária.
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