A crise econômica internacional provocada pela desregulação enlouquecida dos mercados financeiros tem, como um de seus efeitos colaterais, a proliferação de uma gramática do terrorismo destinada a assustar as pessoas e a justificar obscuras operações de resgate e movimentos especulativos. “Medo”, “pânico”, “catástrofe”, “pavor” são algumas das palavras lançadas diariamente na e pela mídia, sem que se explique direito qual é mesmo a relação entre o caos no mercado financeiro e a economia real. A Carta Maior preparou um caderno especial (http://www.cartamaior.com.br) para este fim de semana, que pretende lançar um pouco de luz sobre essa estratégia de vender o medo à população como forma de justificar lucros milionários para alguns especuladores. Quem paga essa conta? E o que o Brasil está fazendo diante desse quadro?
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