quarta-feira, 19 de maio de 2010

2º ENCUENTRO HARLEY-CLUB PARAGUAY (ASUNCIÓN)


ENCONTRO INTERNACIONAL DE HARLEY-DAVIDSON DEL MERCOSUR

De 05 A 09 de MAIO de 2010



POR LUIZ PEDRO DI LUCCA



DIA 05 DE MAIO de 2010

O encontro para início da viagem foi no posto de gasolina na esquina da Praça da Ucrânia com a Rua Padre Agostinho. O José Carlos com a sua Rocker o filho dele Rique com a Softail e eu com a minha Gilda – (Dina Super Glider).

Zé, Pedro e Rique com a bandeira do Clan Di Lucca.


Às 7h00 estávamos no começo da BR-277, marco zero da nossa viagem.
Passando Campo Largo encontramos forte nevoeiro e no pedágio da São Luiz do Purunã a temperatura baixou bastante. No entrocameneto para Porto Amazonas/Irati o frio faziam os meus joelhos bater no tanque de gasolina da Gilda, pois eu contava com um dia mais quente conforme a previsão do SIMEPAR. No laticínios Anilla, em Irati, tive que parar para me abrigar melhor. Colaquei mais um pulover grosso e troqueir as luvas de couro de verão por outras de inverno e chuva.
Nessa parada de 12 minutos nada do Zé e do Rique. Calculei que eles também deveriam ter parado para troca de equipamento de pilotagem.
Quando ainda iniciava os meus preparativos de muda de roupa, passaram três Harley, mas como eu estava no fundo do estacionamento próximo a porta de entrada da lanchonete, não identifiquei os pilotos. Apenas sabia que não eram o Zé e o meu sobrinho.
De Curitiba a Irati são 153 km de estrada e prossegui viagem com parada para reabastecimento em Relógio à 61 km de Irati, ponto padrão dos motociclistas de longo-curso com destino à Foz do Iguaçu.
Quinze minutos depois o nevoeiro dissipou e um sol de outono apareceu e com um trânsito leve na estrada foi possível desenvolver uma velocidade de viagem maior do que fizera até Irati.
Cheguei em Relógio às 9h30 ou 2,5h para percorrer 211 km o que significa uma média de 84,4 km/h. Reabasteci, limpei a bolha (parabrisa) e a viseira do capacete e nada do Zé e do Rique. Segui em frente.
Na chegada a Guarapuava, 54 km à frente de Relógio alcancei o pessoal que havia passado por mim em Iratí. Era o Aluizio, o Eli e o César de Curitiba. Estacionamos no acostamento para nos saudarmos e seguimos viagem juntos.
Quando se anda junto com mais de três motos, o rendimento da viagem cai um pouco. Mas como todos ali são pilotos de longo-curso experientes conseguimos manter uma velocidade mínima de 120km, salvo nos cruzamentos das cidades à beira da estrada.
A segunda parada-padrão é em Laranjeiras do Sul no posta do Hotel Palmeira, onde se realiza os procedimentos de pit stop.
Tentei fazer contato via celular com o Zé mas estava fora de área.
Seguimos viagem e na cidade de Boa Vista eu vinha atrás a uma distância de uns 150 metros do resto do grupo. Na minha frente tinha um caminhão seguido por um Corcel II, dei pisca para a esquerdae comecei a ultrapassar quando o Corcel sem olhar no retorovisor e sem dar ceta de pisca tirou o carro para ultrapassar, freiei forte, a moto derrapou com a traseira, soltei o freio e joguei a moto para a esquerda passando por cima dos redutores de velocidade do olho de gato em plástico duro. A moto voou para cima dos artefatos e consegui desviar do meio-fio do trêvo jogando, muito suavemente, a Gilda para a direita para não perder o equilíbrio, e aos poucos ir contornando a rua de retorno, provavelmente na contramão, no sentido da minha mão direita, entre o gramado da valeta e o asfalto do trêvo e retornei à pista da BR-277. Até agora não sei como consegui, mas com certeza o meu anjo-da-guarda é ótimo piloto.

Aluízio, César Valeixo e Eli Fal

Seguimos até Cascavel onde chegamos às 12h30, num percurso de 246 km desde Laranjeiras do Sul, onde almoçamos. Até ai percorremos 494 km em 5,5 horas o que significa que, com as paradas, imprimimos uma média de 90 km/h, uma marca de respeito.
Como o nosso destino final no primeiro dia de viagem era Cidade de Leste, almoçamos com tranqüilidade.
Consegui fazer contato ao celular com o Zé e constatamos que estáva 63 km à frente dele e do Rique.

Aluízio, César, Pedro e Eli em Cascavel

Depois do almoço segui na frente para Foz, uma vêz que ia aproveitar para conversar com os Rafagnin sobre o projeto Movimento das Águas Grandes envolvendo as Três Fronteiras (AR-BR-PY), que é a integração dos três parques nacionais desses paises para preservação ambiental e sustentável da região, com desdobramentos turísticos e comerciais importantes no âmbito do Mercosul.

Rodrigo e Pedro na deslumbrante vista do terraço da sede do Projeto Movimento Águas Grandes

Cheguei no trêvo da Avenida JK às 15h00 e no encontro à 15:20.
Retomei o destino de Cidade de Leste, agora acompanhado pelo meu filho Rodrigo.
Atravesar a fronteira foi o caos de sempre e chegar ao hotel mais difícil que a viagem.

O Hotel Austria, onde ficou programado a hospedagem do pessoal do Paraná e Santa Catarina, é um agradável e típico hotel de viajantes. Bom banho, boa cama, um restaurante com boa comida caseira e um excelente café-da-manhã. Ali confraternizamos e o papo rolou solto até às 22h.

A galera de SC da dir para esq: Gilmar, Camillo, Luciano, Vidal, Roque, Pedro, Ivens e Pimentel

O de barba é o Pedro Rasputin de Porto Alegre e na seqüência pela esquerda o Eli Fal, Cesar Valeixo, Zé, Aluízio e Pedro. A foto foi tirada pelo Rodrigo e o Rique já tinha ido dormir.

DIA 06 DE MAIO DE 2010

Entre o Brasil e o Paraguai existe uma diferença de uma hora a mais no fuso-horário e a nossa saída estava prevista para as 7h00 ou 8h00 no Brasil.

Início da viagem de Cidade de Leste para Assunção

Decidimos partir os três sem fazer parte da comitiva, quer do nosso hotel como das demais delegações de São Paulo e Campinas.
A estrada entre Cidade de Leste (Ciudade Del Este) e Assunção (Asunción) é uma das mais perigosas que existe. Centenas de motos pequenas com até três pessoas, sempre sem capacete, muitas vezes o casal com três filhos pequenos trafegam cruzando a estrada, bois e vacas nos acostamento insistem em ir e vir livremente e os carros entram na estrada sem nenhum constrangimento. A cada 2 km cheguei a contar três cruzes fincadas na beira do asfalto, ornadas com rodas de bicicletas, gidon de motociclos e direção de automóveis, como a dizer que tais acontecimentos são frutos de uma vontade divina e como tal nada pode ser feito para mudar.

Gilda com a bandeira do Les Paxá

Proporcionalmente ao número de habitantes, o Paraguai possui uma quantidade de motos muitas vezes superior à do Brasil. A impressaão que me causou foi a de que esses ciclomotores substituem o cavalo da nação Guarani.

Esperando o Zé entre Ciudadad del Este e Asunción

A entrada na cidade de Assunção foi uma epopéia aparte, os carros vão avançando literalmente nos cruzamentos e chegam a chocar-se uns com os outros feito jogo de futebol americano. A buzina é uma constante e totalmente inócua. Paraguay jo lloro por ti.
Finalmente chegamos ao hotel do evento

Gilda de porta-estandarte do Les Paxá próximo a Coronel Oviedo antes de chegae em Assunção

O Hotel Sheraton, local principal do Encontro, já tinha mais de 60 Harleys quando chegamos. Estacionamos as máquinas no pátio guardado por um forte esquema de segurança e fomos para o bar refrescar a garganta.

Pátio do Hotel Seraton Asunción na nossa chegada na capital paraguaia.

Galera de Curita: Aluizio, Eli, Pedro, César, Rique e Isnarde. ”Una ceveza más, por favor!”

Depois de uma boa conversa sobre as peripécias da viagem, almoçamos e uma boa soneca que ninguém é de ferro.


A programação teve prosseguimento com um jantar na Churrascaria Acuarella, de propriedade do Cardoso um brasileiro radicado em Assunção. Antes de irmos houve um bate papo no estacionamento.

Rique e as meninas recepcionando a bandeira do Les Paxá

Rique e Pedro com as esposas dos Harleyros de Santa Cruz de la Sierra – BOL

Pátio do Hotel Sheraton Asunción

Le gustó la bandera Di Lucca

Saída para a churrascaria Aquarella abaixo de chuva: a minha direita o Aluízio,
O Rique atrás e o eletric man é o Zé

A galera de Curitiba: sentados: da esquerda, Aluizio, Isnarde, Eli:
De pé: César, Zé, Gustavo Vigo da Harley Club Paraguay, Pedro e Rique.

Em Pé: Cardoso dono da chrrascaria, Aluizio, César, Pedro, Eli, Rique, e Zé. Sentados: O Isnarde no meio com a bandeira da Scuderia e dois argentinos.

Scuderia Di Lucca saíndo para o almoço no Ychts Club Asunción

Dia 7 de maio de 2010

Concentração das Harley em frente ao Hotel Sheraton

As Harley já estão roncando para a saída

Pedro e Gilda, Zé e Lola ao lado da caminhonete

Mais de 1 km de motociclos Harley-Davidson

Harleyros de Curitiba: César, Pedro, Isnarde, Rique, Zé, Eli e Aluizio

Pedro e Gilda

Chegada no Yatch Club: Pedro, Rique, Aluizio e Zé

Vista do LagoIpacarai

Yacht Club Paraguay

Churrasco de costela

Voltamos à tarde do evento e fui para o hotel descançar. O Zé e o Rique decidiram voltar amanhã bem cedo para irem ao cassino de Puerto Iguazú – AR.

Eu vou dormir de manhã e saio no sábado a uma hora da trade.

Dia 8 de maio de 2010

Quando desci do quarto encontrei o Eli, Aluizio e César que também estão voltando. A esse grupo se agregaram o Camillo e o Isnarde e mais um companheiro de Curitibanos que não lembro o nome.

Saímos do Shopping que fica quase em frente ao hotel para aguardar a chegada de todos. Eramos no total sete pilotos com as suas Harley.

O Camillo com seu GPS disse que tinha um caminho mais fácil para fazer. Conclusão: aumentamos a nossa viagem em 120 km. E fomos saír em Coronel Oviedo que fica a 140 km de Asunción. Ou seja. Quando chegamos em Cel. Oviedo já tinhamos percorrido 260 km e ainda tínhamos 195 km à percorrer.

Posto de Gasolina para pit-stop Pedro, César Aluício Camillo sem capacete, Eli e Isnarde de costas

Quando paramos no posto umas 40 pessoas vieram ver as Harley

Posto de gasolina próximo a Cel. Oviedo, Py, Eli,Isnarde, Pedro, Aluizio e César

Rodrigo, Pedro e Guilherme


Chegamos em Foz às 19h00. O resto da turma tocou até Cascavel para sair amanhã cedo e confraternizar o dia das mães.

Eu fique em Foz e fui jantar com o Rodrigo e o Gui.

No domingo saí ás 9h00 na estrada e cheguei em Curitiba às 17h00. Vim legal, mas fui parado pela Polícia Rodoviária Federal por causa do escapameto da Gilda. Esse trâmite levou 35 minutos de parada.

Fora isso não houve nenhum incidente na viagem.

FIM