terça-feira, 8 de setembro de 2009

O que a direita pretende com a reforma eleitoral


Senador Eduardo Azeredo
Qual o interesse da nossa direita mais reacionária com a reforma eleitoral que regulamenta o uso da internet na campanha de 2010? Embora essa pergunta esteja colocada nas entrelinhas de alguns comentaristas e colunistas especializados, ela ainda não foi colocada de maneira clara e direta para que desperte a atenção do eleitor brasileiro sobre o que está em jogo nessa reforma eleitoral.

De um lado temos um dos grandes vassalos dos interesses internacionais no Brasil, Senador Eduardo Azeredo do PSDB, ex-governador de Minas Gerais nos bons tempos da "farra das privatizações" da era FHC.

Do outro lado Aloísio Mercadante do PT, aquele que foi sem nunca ter sido e hoje passa por momentos difíceis de identidade. Está mais para pedir que parem o mundo que ele quer descer. Quase foi governador de São Paulo, sem nunca ter sido. Foi a grande promessa da política brasileira, sem nunca ter sido.

Como o povo brasileiro está desfalcado de um bom defensor desta causa, pois, o senador Mercadante, sofre de uma completa falta de inapetência para a questão e prefere mais uma roda onde possa choramingar as agruras de um líder do Governo no Senado.

Por esses motivos a direita sente-se muito à vontade em ir deturpando tudo que possa ser utilizado gratuitamente e que democratize o uso da informação como os sítios de Internet.

Querem engessar a sua utilização sob a alegação que como se trata de uma ferramenta multimídia, quando se aproxima ao uso similar de um jornal essas regras prevalecerão, e quando for mais próxima do uso similar ao das televisões e das rádios a estas legislações.

Essa regulamentação tem como espírito limitar cada vez mais o uso dos blogs e sítios de internet pelas pessoas mais pobres e, por tanto, as mais beneficiadas com os inúmeros programas sociais do governo Lula.

Na época de ouro, antes da crise mundial, entre junho de 2003 a junho de 2008 a classe E (pobre) teve uma redução de 39,5%, o que significa que mais de um terço desta população ascendeu de classe social (classe D).

É isso que a direita pretende com a reforma eleitoral. Impedir que o presidente Lula e sua candidata Dilma Rousseff e aliados possam se comunicar com os seus eleitores via internet e quebrar o bloqueio da mídia impressa, televisiva e radiofônica, que sabidamente é de propriedade do macro capitalismo internacional, cujo representante e principal perspectiva de poder é o Governador Serra.

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